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clínica sistémica

TERAPIA RELACIONAL

A terapia relacional, mais do que uma metodologia, é uma filosofia de intervenção. Tem uma base sistémica porque trabalha com todos os elementos que compõe uma família, sejam homens, mulheres, crianças, jovens e idosos; porque se considera que todas as ações nos influenciam e nós influenciamos as ações dos outros; e, finalmente, porque é alimentada por uma panóplia de métodos de intervenção diferenciados, provindos de várias áreas.

Dentro deste tipo de terapia trabalhamos as seguintes áreas:

Sexologia (masculina e feminina e de qualquer idade)

A consulta de sexologia visa apoiar as pessoas no tratamento das disfunções sexuais femininas e masculinas (problemas de desejo, problemas do casal, disfunção eréctil, ejaculação prematura e retardada, vaginismo e dispareunia).

Nesta consulta garante-se apoio nos desafios de vivência da sexualidade da pessoa e/ou do casal, bem como da orientação sexual e da identidade de género. Esta consulta permite ainda apoio na experienciação da sexualidade em novas fases de vida, bem como, na doença.

Para recorrer a uma consulta de sexologia, não é necessário que já se encontre numa situação de expressiva perturbação da função sexual; esta consulta pode ser um local íntimo e seguro, onde, para esclarecer dúvidas, possa ultrapassar mitos e crenças, os quais, frequentemente, estão na base de alguns bloqueios.

 

 

Terapia familiar e de casal

Trabalhar com um casal, implica trabalhar nas suas mundividências mais intrincadas. Quando um casal se faz juras de amor num determinado momento da sua vida, assume que essas juras serão eternas, assume que a vida gela, que tudo em seu redor cimenta e robotiza-se.

Contudo, quando o casal percebe ou começa a evidenciar sinais de que a vida tem produzido questionamento, gera automaticamente mal-estar, e ai urge a necessidade de reestruturação que quando não é possível ser feita interiormente, os casais, recorrem a terapia de casal e/ou relacional.

Falar sobre a metodologia de terapia de casal, é tentar falar de uma multiplicidade de teias comunicacionais, como sendo, os papeis familiares que cada elemento interpreta, como os aprendeu, derivações de modelos de conjugalidade, forma de vivenciar as relações romantizadas e consequentes modelos e motivações para as alterar.

O casal é compelido, pela educação, pelos modelos familiares vigentes e/ou até por estruturas pessoais, a sustentar-se em premissas complexas, como por exemplo que a monogamia é instintiva, que basta haver amor para que o casal permaneça junto, que a existência ou não de intimidade é irrelevante e, acrescento eu, uma dificuldade muito grande em olhar para dentro das relações, e quando olham, muitas vezes, o afastamento já é tão considerável que torna as sessões de terapia relacional uma tarefa hercúlea.

 

Coaching de divórcios

Um processo de divórcio, nas suas várias fases, seja ele voluntário ou forçado, é equiparado a um luto, sendo identificado como uma rutura que provoca grande dor, desorganização emocional, individual e familiar, o qual poderá implicar uma necessidade de reconstrução de novas rotinas que passem a dar mais significado a esta nova forma de viver a vida.

A intervenção especializada nesta área trabalha os novos códigos de comunicação, procura ressignificar as novas rotinas e reconstruir novos caminhos, demonstrando que o divórcio, tal como qualquer outra crise, é possível tornar-se num episódio menos traumático e até libertador.

PARA QUE TIPO DE SITUAÇÕES É INDICADA?

COMO FUNCIONA UMA CONSULTA?

As consultas de terapia relacional podem ser presenciais ou online e podem abranger um elemento familiar como vários dependendo da avaliação à situação familiar.

A metodologia de base utilizada, é a terapia narrativa, através da qual nos permitimos construir o cenário que fez com que as pessoas chegassem a essa situação e por outro lado construir um processo de mudança, trabalhando na construção de uma nova narrativa de vida.

psicologia